SUMÁRIO


Por em 22 de novembro de 2018

Conheça o futuro do varejo e suas inovações

O futuro do varejo não vai demorar tanto para chegar ao grande público como se imaginava alguns anos atrás. O mundo passou por diversos avanços tecnológicos e aos poucos eles chegaram ao varejo. Hoje, já são realidade em várias empresas.

Essas mudanças ocorreram na gestão, no atendimento, na operação e também na própria loja física.

Aliado a isso, o comportamento do consumidor também passou por mudanças. Elas fizeram com que as empresas precisassem mudar sua mentalidade, além da forma como ofertavam seus produtos.

Entenda por qual caminho o varejo tem seguido e o que esperar desse setor nos próximos anos.

Como será o futuro do varejo?

Uma das palavras mais importantes para os próximos anos do varejo é EXPERIÊNCIA. É isto o que os clientes esperam das lojas: uma boa experiência de compra.

O comportamento do consumidor mudou consideravelmente. Agora, uma das suas principais características é buscar praticidade para as suas compras dentro de uma rotina muito atarefada.

Para isso, a tecnologia tem sido uma grande aliada das empresas para entregar algo a mais para quem compra, além do produto, claro.

Confira algumas ações que daqui a alguns anos se tornaram comuns para várias empresas.

Lojas de experiência

Nos últimos anos as lojas virtuais tiveram um grande crescimento. Em 2018, por exemplo, a projeção para o setor era um crescimento de 15% em relação ao ano anterior segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Esses números chegaram até a colocar em dúvida a existência das lojas físicas. Porém, segundo especialistas do setor, dificilmente isso irá acontecer. Ainda assim, certamente o varejo físico precisa passar por algumas mudanças para se manter firme.

Algumas empresas já identificaram essa situação e têm tentado implementar novos formatos de loja para atender diferentes públicos.

Exemplo de mudanças nas lojas: Nike

Um caso que exemplifica a mudança nas lojas é o da gigante americana Nike. A marca lançou em junho sua primeira loja conceito, a Nike Live, localizada em Los Angeles.

Basicamente, essa loja mistura elementos das lojas virtuais e físicas e é chamada pela própria marca de varejo físico-digital.

Os produtos disponíveis são definidos de acordo com características geográficas do público e um banco de dados com as preferências dos clientes do programa de fidelização da marca. Esse banco puxa dados de quem utiliza o aplicativo e também dos clientes que navegam no site.

O objetivo dessa estratégia é evitar a falta de produtos mais consumidos e também estar atento às tendências e hábitos de consumo.

Além disso, a loja conta com outros aspectos digitais, como a leitura do código de barras por meio do app para mais informações sobre aquele produto. Os clientes do programa de fidelização ainda contam com serviços personalizados de atendimento na loja, reserva de produtos, retirada de compras on-line e também brindes.

Exemplo de mudanças nas lojas: Amazon

Em janeiro de 2018, a Amazon inaugurou a primeira Amazon Go, mas você pode chamar de supermercado do futuro.

E como isso funciona? Com uma estrutura de sensores, câmeras, QR Codes e sem nenhum checkout.

Para acessar a loja você precisa ter uma conta na Amazon e entrar com um QR Code. Após isso, você só precisa retirar os produtos das gôndolas e colocar na sua cesta que ele será automaticamente adicionado à sua lista de compras.

Ao final das suas compras basta passar mais um QR Code na saída da loja e pronto. O valor é debitado de forma automática na sua conta da Amazon. Fácil, não é mesmo?!

E justamente esse deve ser seu objetivo, entregar uma experiência simples, prazerosa e rápida para os consumidores da loja.

Software de gestão de clientes

Utilizar dados para melhorar os resultados da empresa e também proporcionar uma boa experiência de compra para os clientes talvez seja a inovação no varejo mais viável e aplicável a curto prazo. Isso é possível com um software de gestão de clientes.

Uma boa ideia para definir o futuro do varejo é o foco nos clientes, e nada melhor do que conhecê-los para satisfazê-los.

Com uma boa análise de dados você pode personalizar as suas ofertas para públicos segmentados, o que tende a aumentar a efetividade das campanhas. Outra opção é melhorar o seu relacionamento com os clientes ao antecipar suas necessidades.

Um bom uso desses dados servirá como base para que você entregue uma melhor experiência para seu clientes. Uma matéria recente da SA Varejo nos mostra isso na prática, você pode conferir a publicação na página 68, neste link.

Exemplo de uso de software: Target

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Fonte: New York Times

A mesma matéria que citamos fala um pouco sobre como o uso de uma tecnologia como essa mudou a forma de atuação da empresa de varejo americana Target.

Um dos exemplos foi a análise de dados feita pelos profissionais da empresa com base em campanhas de produtos para bebês. Nela, encontraram alguns indícios de consumo de produtos relacionados à gravidez. Após isso, a empresa conseguiu identificar clientes com grande probabilidade de estarem grávidas por meio dos seus hábitos de consumo.

Outra mudança que as lojas da marca sofreram foi a criação de duas entradas. Novamente com uma análise de dados, foi identificado que cerca de 40% dos consumidores eram famílias jovens, com gastos controlados e com pouco tempo.

Para melhorar a experiência de compra para esses clientes, foi criada uma entrada com layout que priorizava a praticidade. Essa entrada dava acesso rápido a produtos de alimentação prontos e caixas onde os próprios clientes podiam passar suas compras.

Aplicativos

Os aplicativos surgiram com a função de tornar as ações em smartphones mais simples, sem que o usuário precisasse entrar em um site. Além disso, um app pode ser mais personalizado e dá mais opções para a empresa entrar em contato com o cliente.

Entre as características do novo comportamento do consumidor está a busca por praticidade nas compras. Nesse ponto, os aplicativos podem ter grande sucesso.

Seja para efetivamente realizar uma compra ou mesmo para atuar como um consultor de vendas para o cliente, enviando para ele ofertas personalizadas, por exemplo.

Essa tecnologia se tornou uma grande aliada do varejo para entregar uma melhor experiência de compra para o consumidor.

Exemplo de uso de aplicativo: Grupo Pão de Açúcar (GPA)

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Fonte: Site GPABR

O GPA tem investido forte no seu aplicativo, que foi lançado em 2017 com funções muito interessantes para os supermercados.

Uma das principais mudanças que o app trouxe para a empresa foi a forma como as ofertas são comunicadas, que em sua maioria são exclusivas para o aplicativo. Os clientes que fazem parte do programa de fidelização da marca recebem essas ofertas diretamente nos seus celulares sem que elas sejam comunicadas na loja.

Além disso, existem as ofertas personalizadas com base em segmentações para entender os hábitos de compra dos clientes e oferecer a eles algo que compraram anteriormente. Há, também, promoções de itens relacionados de acordo com o que o consumidor já comprou, o que pode contribuir para um aumento do ticket médio.

Outra funcionalidade interessante é que no aplicativo os próprios fornecedores podem cadastrar as suas ofertas. Dessa forma, eles podem construir um caminho de contato direto com os consumidores.

Os clientes também conseguem marcar um horário para serem atendidos no caixa, sem que passem pela fila.

Todas as funcionalidades e benefícios de quem utiliza o aplicativo é para que a experiência de compra seja prazerosa.

O futuro do varejo tem foco nos clientes

O futuro do varejo certamente será feito com foco total nos clientes. Para isso será preciso conhecê-los e também saber como usar seus dados para que ele tenha uma boa compra. Isso é o que chamamos de Gestão de Clientes!

Algumas empresas buscam entender até mesmo as reações que os seus clientes têm com as ações da empresa.

O Walmart, por exemplo, recentemente testou um projeto que mede a frequência cardíaca dos clientes na loja. Isso era feito por meio dos carrinhos de compra e essas informações eram enviadas a um servidor para identificarem alguma reação negativa possível. Caso isso fosse observado um funcionário poderia ir até o cliente para tentar melhorar a sua experiência de compra.

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Fonte: MSNBC

O projeto ainda depende de aprovações para entrar em funcionamento, mas daqui a algum tempo já pode se tornar realidade.

Uma outra inovação do varejo que tem contato direto com o consumidor é o registro de suas reações às ofertas. Nesse caso, as promoções ficavam em monitores que possuíam câmeras, o que tornava possível analisar o impacto que elas tinham sobre o cliente por meio da análise de expressões.

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Fonte: SA Varejo

Essa tecnologia também torna possível que a empresa saiba os horários e quais setores da loja tem mais movimento.

Essas e muitas outras inovações aos poucos certamente farão parte da nossa rotina de compras. É importante lembrar que todas elas buscam principalmente tornar a compra mais agradável, uma verdadeira experiência de consumo.

Agora que você já conheceu um pouco sobre o futuro do varejo confira algumas ideias inovadoras para supermercados.

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Daniela Hendler